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O QUE NÃO SE VÊ: como os erros podem levar às melhores decisões.

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  Líder Magazine Jornais – Capas de Jornais e Revistas de hoje – SAPO.pt Decidir foi sempre uma das minhas causas. Raramente adiava ou postergava. E, não recordo, que alguma vez tenha deixado de o fazer quando era requerido. Por vezes, errava, claro. E assumia o erro mesmo quando era de alguém da equipa, se a liderava. Algumas vezes agi por intuição e sai-me bem (mais do que uma vez, sai-me mesmo muito bem!). Noutras saiu-me tudo furado, apesar de, na maioria as vezes, planear bem, com antecedência, sempre que possível e com dados. Escutando quase sempre outros que foi uma das minhas peculiaridades.  Algumas vezes em situações criticas e com tendência para decisões que podiam conduzir a caos ou catá strofe. Aqui quando em situação de risco sério ou cenário perigoso em «teatros navais». Ref: artigo da pág. 74 da Revista Líder em referência, por Abel Garcia Abejas. Mas, também algumas vezes nas aulas. Risco relativo dizia sempre, mas que pode trazer consequências gravosas de rel...

O GEO na estrada de benfica tem sido uma das minhas fontes de conhecimento avulso e de passatempo ativo.

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  O GEO -gabinete de estudos olisiponenses,  situ na estrada de benfica- 368, foi (e continua a ser neste ano de 2025)  um dos meus locais de veraneio e de visitação, mas também de aprendizagem e conhecimento, quer pelas suas exposições, quer pelos ciclos de seminários, palestras, colóquios que ali se realizam. Palácio do Beau Séjour Foi a propriedade de  Ermelinda Allen Monteiro de Almeida - Baronesa e viscondessa da Regaleira (1768–1858) "Em 1849, adquiri a Quinta dos Loureiros, na Estrada do Lugar de Benfica, que passei a chamar de Beau Séjour. Mandei então construir este palacete de veraneio, que rodeei de vegetação exótica. Deixei estes bens à minha sobrinha, Maria Isabel Allen Palmeiro". "A área de implantação do Palácio do Beau Séjour foi, durante largos séculos, uma zona agrícola dedicada ao abastecimento da cidade de Lisboa".  O abastecimento efetuava-se predominantemente através da Estrada de Benfica, a qual passava por Palhavã, Andaluz e Anunciada até...

REVISITAR FRANZ KAFKA - ou o exercício utópico de entender...

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  Da pág.40 do conto " CRIANÇAS NA ESTRADA DA ALDEIA (1910/13)" " Quando se mistura a sua voz  com as outras, é como se se ficasse preso num anzol. E assim cantávamos nós, com a floresta nas costas,  para os ouvidos dos longínquos viajantes. Os adultos estavam ainda, despertsos nas aldeias, as mães preparavam as camas para a noite. Ja estava na hora. Eu beijei o que estava ao meu lado, e aos três seguintes estendi apenas a mão, percorri o caminho de regresso, ninguém me chamou. No primeiro cruzamento, em que eles já não me viam, virei-me e corri nas veredas de novo pela floresta adentro. O meu destino era a cidade para o sul, da qual na nossa aldeia se dizia: «Vive lá gente, imaginem, que nem dorme!» «E porque será?» «Porque nao se cansam.» «E porque será?» «Porque são loucos.» « E os loucos não se cansam?» « Como poderiam os loucos cansar-se!» Todos temos um pouco de «mazoques». E este exercício de reler «Todos os Contos» de Kafka foi uma autoimposição p...

"Sobre a Ganância, o Amor e Outros Materiais de Construção" - a Coragem de HOMENS do outros tempos

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  ...Cito na pág. 36 "Mas ao cabo o movimento industrial chegou a estas paragens e o dinheiro serviu para fomentar riqueza útil. Pouco a pouco, gradualmente, as indústrias foram ganhando o nosso cantinho lusitano. Vieram máquinas, montaram-se fábricas, e os homens acorreram a oferecer os seus braços ali onde lhes pagavam melhor. E ali buscaram alojamentos, conforme puderam. Em matéria de rendas chegava até onde os seus magros salários permitiam-lhes e, quando não davam para mais, até em barracas, em miseráveis barracas de tábuas velhas e latas se acomodavam ou mesmo em furnas, como bichos, para vergonha de todos nós, homens da era da abundância." Foi amigo de Mário Dionísio:  [A Escrita - Mário Dionísio] Centro Mário Dionísio Mário Dionísio publicado em O Jornal, 29/12/78   Lembrança do Chico Keil . As exposições Gerais de Artes Plásticas, in Keil do Amaral – o arquitecto e o humanista, Lisboa: Palácio Galveias, 1999 O texto de Mário Di...

BRAGA POR UM CANUDO! já não é assim....

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  Voltar a Braga e descobrir o seu melhor. Tesouros do Conhecimento que encerra! A sua Sé está hoje a viver a invasão turistica e a evidenciar  o seu esplendor. Ainda está longe dos efeitos nocivos da multidão, que não busca conhecimento, antes «selfies» de lugares esplendorosos. A Visita inclui as capelas dos Reis,porque ali estão sepultados o Conde D- Henrique e D.Teresa, pais do nosso 1º REI Afonso. A de S. Geraldo, onde o seu corpo mumificado e perservado persiste. A da Glória, e o magnifico Coro Alto e Órgãos da Catedral. Esta visita é acompanhada por um guia da Catedral que, por nossa infelicidade, era antes uma «abridora de portas» do que guia! Mas, como tivemos a oportunidade rara de sermos convidados para uma palestra entre a música antiga e a história da sé de braga, relevamos o desaire. E assitir a 4 peças tocadas ao vivo nos órgãos da Catedral, incluindo de Haendel foi um brinde com remate em nó de estai. Da fala da profª  Elisa Lessa  foi surpreen...

NAPOLEÃO. O melhor foi o conhaque! Mas que ele nunca bebeu. - não há episódio conhecido de alguma vez se ter embriagado!

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CELEBRAR O QUE DE MELHOR PORTUGAL TEM

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  Tive o privilégio de estar na sua inauguração e de compreender a estética e a matriz sábia da sua arquitetura. Ontem foi o 10º aniversário e voltaram a convidar-me para assistir a um Concerto Solene de grande valia e mestria. Celebrou-se Amélia enquanto patrona das artes (fundadora do Museu) e foram « interpretadas algumas das obras cuidadosamente escolhidas por sua Majestade a Rainha D. Amélia e por Alexandre Rey Colaço (pianista e compositor da Real Câmara entre 1903 e 1910  »(cai a Monarquia, lembram-se?!)  « Evocaram-se nesta representação, os ambientes musicais dos jantarees e concertos de gala da corte portuguesa entre 1889 e 1910, nos Palácios das Necessidades, Pena, Ajuda, Vila Viçosa, Mafra e Porto». Concomitantemente celebraram-se os 160 anos do nascimentos dessa Rainha e os 120 anos da fundação do museus dos Coches. Que, hoje em dia, é o museu nacional com maior números de visitantes. Que felizardo sou, por isto!