BRAGA POR UM CANUDO! já não é assim....

Voltar a Braga e descobrir o seu melhor. Tesouros do Conhecimento que encerra!
A sua Sé está hoje a viver a invasão turistica e a evidenciar o seu esplendor. Ainda está longe dos efeitos nocivos da multidão, que não busca conhecimento, antes «selfies» de lugares esplendorosos.
A Visita inclui as capelas dos Reis,porque ali estão sepultados o Conde D- Henrique e D.Teresa, pais do nosso 1º REI Afonso.
A de S. Geraldo, onde o seu corpo mumificado e perservado persiste. A da Glória, e o magnifico Coro Alto e
Órgãos da Catedral. Esta visita é acompanhada por um guia da Catedral que, por nossa infelicidade, era antes uma «abridora de portas» do que guia!
Mas, como tivemos a oportunidade rara de sermos convidados para uma palestra entre a música antiga e a história da sé de braga, relevamos o desaire. E assitir a 4 peças tocadas ao vivo nos órgãos da Catedral, incluindo de Haendel foi um brinde com remate em nó de estai.
Da fala da profª Elisa Lessa foi surpreendente a sua evocação de antonio carreia móran (mourão, porque nas suas pesquisas de mestrado, Elisa encontrou um testamento deste, em Santiago de Compostela, e ali se aludia a partituras de peças musicais para harpa de música antiga que ela evocou e busca conseguir. Oxalá! porque António Correia, organista bracarense merece estudo e divulgação.
Nestes 3 dias que passamos em Braga, tivemos a sorte de usufruir de algumas iniciativas que estavam em curso das Jornadas Europeias da Arqueologia. Valeu muito a pena , no dia 14 de junho, pelas 10h30, na Fonte do Ídolo (OH, qual seja a pérola de «bracara augusta»), assistirmos à apresentação pública do Congresso de Arqueologia Urbana “Que futuro?”, e á realização de uma conferência proferida por Manuela Martins, subordinada ao tema “O Mundo inteiro dentro de nós. Reflexões sobre o património arqueológico bracarense”. Uma PÈROLA de sapiência de uma mulher de coragem nos seus 70 anos! Que sorte tivemos. Foi uma viagem pela Bracara Augusta e os trabalhos, sempre constantes, mas muito insuficientes, de descoberta arqueológica e de conhecimento da antiguidade romana, sueva e visigótica.
Como se não fosse suficiente, no dia seguinte fomos brindados por uma visita guiada ao seu Museu de Arqueologia D. Diogo de Sousa, a caminho de se tornar nacional, graças à Coleção Bühler-Brockhaus – Uma doação de Marion e Hans-Peter, (vivem em Portugal desde 2006, tendo fixado residência em Setúbal). Mecenas arqueólogos. Marion Bühler-Brockhaus é descendente direta do fundador da enciclopédia Brockhaus.
Um museu surpeeedente e em plena ascensão e crescimento que acolhe o espólio de «bracara augusta» que vai sendo descoberto e estudado. Que HISTÓRIAS por ali existem!
Ah, e «last but no least» o buffet de domingo no seu restaurante é de EXCELÊNCIA. Simplesmente maravilhoso!
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