O GEO na estrada de benfica tem sido uma das minhas fontes de conhecimento avulso e de passatempo ativo.

 




O GEO -gabinete de estudos olisiponenses, situ na estrada de benfica- 368, foi (e continua a ser neste ano de 2025)  um dos meus locais de veraneio e de visitação, mas também de aprendizagem e conhecimento, quer pelas suas exposições, quer pelos ciclos de seminários, palestras, colóquios que ali se realizam.

Palácio do Beau Séjour

Foi a propriedade de Ermelinda Allen Monteiro de Almeida - Baronesa e viscondessa da Regaleira (1768–1858)

"Em 1849, adquiri a Quinta dos Loureiros, na Estrada do Lugar de Benfica, que passei a chamar de Beau Séjour. Mandei então construir este palacete de veraneio, que rodeei de vegetação exótica. Deixei estes bens à minha sobrinha, Maria Isabel Allen Palmeiro".
"A área de implantação do Palácio do Beau Séjour foi, durante largos séculos, uma zona agrícola dedicada ao abastecimento da cidade de Lisboa". O abastecimento efetuava-se predominantemente através da Estrada de Benfica, a qual passava por Palhavã, Andaluz e Anunciada até entrar no centro da urbe pelas antigas Portas de Santo Antão, perto do Largo de S. Domingos.

Quando os netos tinham idades juvenis e frequentavam a CEBE - cooperativa de ensino de benfica muitas vezes por ali passei para usufruir do seu excelente jardim e lago.

Recentemente (16outubro2025), foi delicioso escutar o IX ciclo de temas olisiponenses sobre Histórias do Palácio Foz por António Xavier (foto da brochura do evento acima).

Olhar o Palácio Foz, desde 1886 (desde  Castelo Melhor, - visitando do 1º - José de Vasconcelos e Sousa Caminha Câmara  até à 10ªHelena Maria de Vasconcelos e Sousa (1836-1900); irmã do anterior em virtude desse apenas ter gerado uma filha; e conhecendo de permeio porque angariou tal fortuna e conseguiu erguer, tal palácio nos Restauradores), passando pelo banqueiro Foz -
Político e empresário, com negócios nos setores bancário e ferroviário, nascido na Figueira da Foz em 1858), 
e terminando pelo SNI, de tão má memória (de Salazar e António Ferro no Estado Novo que dele se apropriaram, levando à falência o Foz e ordenando aquisição pela CGD, 
até aos nossos dias em que ainda nos Restauradores lá está, após tantas remodelações, alugueres, empréstimos, etc.  

 

A propósito foi referenciado o Livro #As memórias do VII Marquês de Fronteira, onde muitas histórias daquelas épocas são contadas com espírito e conhecimento. 

Autor:
D. José Trazimundo Mascarenhas Barreto, o VII Marquês de Fronteira. 

São as suas "Memórias", um conjunto de cinco volumes escritos por D. José Trazimundo Mascarenhas Barreto, que foi uma figura de destaque nas guerras liberais.

https://loja.incm.pt/products/livros-memorias-do-marques-de-fronteira-e-d-alorna-partes-vii-e-viii-1001539

Ditadas por ele próprio em 1861 e publicadas postumamente em cinco volumes, entre 1926 e 1932, pela Biblioteca Nacional de Portugal. 

https://purl.pt/12114


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