O QUE NÃO SE VÊ: como os erros podem levar às melhores decisões.

 

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Decidir foi sempre uma das minhas causas. Raramente adiava ou postergava. E, não recordo, que alguma vez tenha deixado de o fazer quando era requerido. Por vezes, errava, claro. E assumia o erro mesmo quando era de alguém da equipa, se a liderava.

Algumas vezes agi por intuição e sai-me bem (mais do que uma vez, sai-me mesmo muito bem!). Noutras saiu-me tudo furado, apesar de, na maioria as vezes, planear bem, com antecedência, sempre que possível e com dados. Escutando quase sempre outros que foi uma das minhas peculiaridades. 

Algumas vezes em situações criticas e com tendência para decisões que podiam conduzir a caos ou catástrofe. Aqui quando em situação de risco sério ou cenário perigoso em «teatros navais». Ref: artigo da pág. 74 da Revista Líder em referência, por Abel Garcia Abejas.

Mas, também algumas vezes nas aulas. Risco relativo dizia sempre, mas que pode trazer consequências gravosas de relacionamento ou de conflito interpessoal. Nunca deixei de retificar algo dito erradamente, asap-as soon as possible.

E, muitas vezes, em reuniões decisivas de projetos (qual o caminho a seguir ?). Ler artigo da pág. 60, por Elsa Carvalho.

 No número desta Revista Lider o artigo que mais me satisfez foi o da pág. 54 - O QUE NÃO SE VÊ: como os erros podem levar às melhores decisões. Por Leonel e Pedro Garcia - Marques(UCP). Talvez pelo defeito que ganhei na Marinha Portuguesa das «lessons learned» sempre que reuníamos para «debriefing» ou para reuniões de apreciação critica e recomendações futuras. Eles terminam assim: " ...DECIDIR MELHOR NÃO É EVITAR O ERRO, MAS, SIM, DELINEAR AS CONDIÇÕES PARA COM ELE APRENDER".

A Lider, neste ano de 2025, tem-me «brindado» com artigos e reflexões de muito agrado e nível elevado.