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CONCERToS DE NATAL sempre renovados e interessantes....e, noto, em cada ano maior afluência!

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O primeiro foi por AQUI:  https://tmsr.scml.pt/

51 ANOS APÓS, A REVANCHE DO 25NOV! 25A sempre...

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  25 de abril de 1974 - Google Search NÃO POR ACASO...surge neste ano de 2025 uma comemoração oficial , de revanche ao 25 de Abril. E também NÃO POR ACASO  os que a viveram por dentro e por fora, fazem por colocar a VERDADE à vista de Todos. Dois Livros publicados fazem-no com clarividência e sem ressentimentos:  ED. COLIBRI  5 de Abril ,  História de Portugal , Marinha , Revolução A Marinha de 25 de Abril de 1974 a 25 de Novembro de 1975 – As Sequelas Profissionais “ Podemos afirmar, sem qualquer receio de errar, que Portugal no pós-25 de Abril nunca esteve em risco de caminhar para uma ditadura comunista. O PCP participou nos governos provisórios sempre em franca minoria, e a sua influência real na sociedade, incluindo as Forças Armadas e o MFA, era reduzida; apesar da excessiva valorização que era dada à sua disciplina e capacidade organizativa, a sua influência não era superior à do PS ou do PPD. A propaganda foi poderosa e muito ampla, utilizou to...

TEATRO em Almada - «vale a pena olhar para as coisas de forma risível» - Maria Rueff . Elogio do Riso

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  O  Teatro éjoaquim  o suprassumo da arte da representação e, felizmente, tenho tido oportunidade de assistir a algumas das boas peças que se fazem em Portugal. Nestes últimos 20 anos muito pela bondade de convite da minha nora Marta que é cenógrafa. Muitos no Teatro Meridional (de Miguel Seabra), alguns nas salas do S.Luís, outras fora, como no Viriato em Viseu.  Desta vez e neste dia 1 de novembro fomos até Almada ao magnífico Teatro Joaquim Benite. Peça de Maria Rueff (com Rodrigo Francisco) numa pesquisa profunda sobre a origem do riso onde nos leva esta «Elogio do Riso». A antecedê-la uma mesa «retangular» abrilhantada por RAP . Durante 1,5 H navegamos ao sabor da maré do Riso e dos desempenhos requeridos no mundo contemporâneo e desafiador das praxes e da ética. Foi notável mesmo...!  Mais animados pela descoberta comum do afrontamento diário de intervenientes de cariz fascistoide (também nas redes sociais e não nos Media) que devemos ter de assumir. A pe...

PASSAGEIRO CLANDESTINO V - Mário Dionísio - edição CasadaAchada - 1983/1989 (ano da sua morte)

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  https://www.museudoneorealismo.pt/agenda/evento/apresentacao-do-livro-passageiro-clandestino-v O museu do Neorealismo , situ em VFX (já visitaram? Ali se conhece uma parte relevante da história da Arte e da Literatura portuguesas) e a Casa da Achada têm história comum e muitas histórias partilhadas. A de ontem, na apresentação do diário de Mário Dionísio na sua versão última e derradeira, foi um testemunho dessa muito rica vivência Comum. O Passageiro Clandestino (que título bem encontrado!) é o Diário de Mário Dionísio escrito entre 1950 e 1983.  Mário Dionísio de Assis Monteiro (Anjos, Lisboa, 16 de julho de 1916 — Lisboa, 17 de novembro de 1993) foi um crítico, escritor, pintor e professor português. Segundo a Achada:  " O volume V do diário Passageiro Clandestino de Mário Dionísio incide sobre a década de 80 do século XX, quando Portugal e o mundo viviam uma assinalável transformação, preparando a globalização cujos efeitos se fizeram sentir profundamente a par...

O QUE NÃO SE VÊ: como os erros podem levar às melhores decisões.

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  Líder Magazine Jornais – Capas de Jornais e Revistas de hoje – SAPO.pt Decidir foi sempre uma das minhas causas. Raramente adiava ou postergava. E, não recordo, que alguma vez tenha deixado de o fazer quando era requerido. Por vezes, errava, claro. E assumia o erro mesmo quando era de alguém da equipa, se a liderava. Algumas vezes agi por intuição e sai-me bem (mais do que uma vez, sai-me mesmo muito bem!). Noutras saiu-me tudo furado, apesar de, na maioria as vezes, planear bem, com antecedência, sempre que possível e com dados. Escutando quase sempre outros que foi uma das minhas peculiaridades.  Algumas vezes em situações criticas e com tendência para decisões que podiam conduzir a caos ou catá strofe. Aqui quando em situação de risco sério ou cenário perigoso em «teatros navais». Ref: artigo da pág. 74 da Revista Líder em referência, por Abel Garcia Abejas. Mas, também algumas vezes nas aulas. Risco relativo dizia sempre, mas que pode trazer consequências gravosas de rel...

O GEO na estrada de benfica tem sido uma das minhas fontes de conhecimento avulso e de passatempo ativo.

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  O GEO -gabinete de estudos olisiponenses,  situ na estrada de benfica- 368, foi (e continua a ser neste ano de 2025)  um dos meus locais de veraneio e de visitação, mas também de aprendizagem e conhecimento, quer pelas suas exposições, quer pelos ciclos de seminários, palestras, colóquios que ali se realizam. Palácio do Beau Séjour Foi a propriedade de  Ermelinda Allen Monteiro de Almeida - Baronesa e viscondessa da Regaleira (1768–1858) "Em 1849, adquiri a Quinta dos Loureiros, na Estrada do Lugar de Benfica, que passei a chamar de Beau Séjour. Mandei então construir este palacete de veraneio, que rodeei de vegetação exótica. Deixei estes bens à minha sobrinha, Maria Isabel Allen Palmeiro". "A área de implantação do Palácio do Beau Séjour foi, durante largos séculos, uma zona agrícola dedicada ao abastecimento da cidade de Lisboa".  O abastecimento efetuava-se predominantemente através da Estrada de Benfica, a qual passava por Palhavã, Andaluz e Anunciada até...

REVISITAR FRANZ KAFKA - ou o exercício utópico de entender...

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  Da pág.40 do conto " CRIANÇAS NA ESTRADA DA ALDEIA (1910/13)" " Quando se mistura a sua voz  com as outras, é como se se ficasse preso num anzol. E assim cantávamos nós, com a floresta nas costas,  para os ouvidos dos longínquos viajantes. Os adultos estavam ainda, despertsos nas aldeias, as mães preparavam as camas para a noite. Ja estava na hora. Eu beijei o que estava ao meu lado, e aos três seguintes estendi apenas a mão, percorri o caminho de regresso, ninguém me chamou. No primeiro cruzamento, em que eles já não me viam, virei-me e corri nas veredas de novo pela floresta adentro. O meu destino era a cidade para o sul, da qual na nossa aldeia se dizia: «Vive lá gente, imaginem, que nem dorme!» «E porque será?» «Porque nao se cansam.» «E porque será?» «Porque são loucos.» « E os loucos não se cansam?» « Como poderiam os loucos cansar-se!» Todos temos um pouco de «mazoques». E este exercício de reler «Todos os Contos» de Kafka foi uma autoimposição p...

"Sobre a Ganância, o Amor e Outros Materiais de Construção" - a Coragem de HOMENS do outros tempos

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  ...Cito na pág. 36 "Mas ao cabo o movimento industrial chegou a estas paragens e o dinheiro serviu para fomentar riqueza útil. Pouco a pouco, gradualmente, as indústrias foram ganhando o nosso cantinho lusitano. Vieram máquinas, montaram-se fábricas, e os homens acorreram a oferecer os seus braços ali onde lhes pagavam melhor. E ali buscaram alojamentos, conforme puderam. Em matéria de rendas chegava até onde os seus magros salários permitiam-lhes e, quando não davam para mais, até em barracas, em miseráveis barracas de tábuas velhas e latas se acomodavam ou mesmo em furnas, como bichos, para vergonha de todos nós, homens da era da abundância." Foi amigo de Mário Dionísio:  [A Escrita - Mário Dionísio] Centro Mário Dionísio Mário Dionísio publicado em O Jornal, 29/12/78   Lembrança do Chico Keil . As exposições Gerais de Artes Plásticas, in Keil do Amaral – o arquitecto e o humanista, Lisboa: Palácio Galveias, 1999 O texto de Mário Di...

BRAGA POR UM CANUDO! já não é assim....

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  Voltar a Braga e descobrir o seu melhor. Tesouros do Conhecimento que encerra! A sua Sé está hoje a viver a invasão turistica e a evidenciar  o seu esplendor. Ainda está longe dos efeitos nocivos da multidão, que não busca conhecimento, antes «selfies» de lugares esplendorosos. A Visita inclui as capelas dos Reis,porque ali estão sepultados o Conde D- Henrique e D.Teresa, pais do nosso 1º REI Afonso. A de S. Geraldo, onde o seu corpo mumificado e perservado persiste. A da Glória, e o magnifico Coro Alto e Órgãos da Catedral. Esta visita é acompanhada por um guia da Catedral que, por nossa infelicidade, era antes uma «abridora de portas» do que guia! Mas, como tivemos a oportunidade rara de sermos convidados para uma palestra entre a música antiga e a história da sé de braga, relevamos o desaire. E assitir a 4 peças tocadas ao vivo nos órgãos da Catedral, incluindo de Haendel foi um brinde com remate em nó de estai. Da fala da profª  Elisa Lessa  foi surpreen...

NAPOLEÃO. O melhor foi o conhaque! Mas que ele nunca bebeu. - não há episódio conhecido de alguma vez se ter embriagado!

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  https://www.amazon.es/dp/8490613214/ref=asc_df_8490613214?language=pt_PT&mcid=4468a6f080b635df9d1b26f5f8ee832d&tag=ptgogshpadde-21&linkCode=df0&hvadid=718368470296&hvpos=&hvnetw=g&hvrand=505798971509185735&hvpone=&hvptwo=&hvqmt=&hvdev=c&hvdvcmdl=&hvlocint=&hvlocphy=9216852&hvtargid=pla-574757750612&psc=1&language=pt_PT&gad_source=1 UMA CAVALGADA DE 3 MESES PARA LER ESTAS 864 PAGINAS DE ANDREW ROBERTS! (estamos a 09 de junho de 2025). Não apreciei extraordinariamente, porque a descrição das batalhas que maioritariamente venceu carecem, a meu ver (ler), de uma contextualização e integração histórica e social. Caímos nelas, nas batalhas, apenas porque se sucedem umas atrás das outras, nas galopadas que o seu herói demandou. Como o autor, finalmente. Usou como fonte histórica as 33 000 cartas editadas pela Foundation Napoléon, de Paris, a esta a circunstância do Livro.   Mas, não deixa, ainda assim, de ser u...

CELEBRAR O QUE DE MELHOR PORTUGAL TEM

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  Tive o privilégio de estar na sua inauguração e de compreender a estética e a matriz sábia da sua arquitetura. Ontem foi o 10º aniversário e voltaram a convidar-me para assistir a um Concerto Solene de grande valia e mestria. Celebrou-se Amélia enquanto patrona das artes (fundadora do Museu) e foram « interpretadas algumas das obras cuidadosamente escolhidas por sua Majestade a Rainha D. Amélia e por Alexandre Rey Colaço (pianista e compositor da Real Câmara entre 1903 e 1910  »(cai a Monarquia, lembram-se?!)  « Evocaram-se nesta representação, os ambientes musicais dos jantarees e concertos de gala da corte portuguesa entre 1889 e 1910, nos Palácios das Necessidades, Pena, Ajuda, Vila Viçosa, Mafra e Porto». Concomitantemente celebraram-se os 160 anos do nascimentos dessa Rainha e os 120 anos da fundação do museus dos Coches. Que, hoje em dia, é o museu nacional com maior números de visitantes. Que felizardo sou, por isto!

curiosidades napoleónicas curiosamente significativas do tempo e da era

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 https://www.wook.pt/livro/napoleao-o-grande-andrew-roberts/31200104?srsltid=AfmBOoqVR7EZTca7G6P8xHrSpLw-IJE5rIlahvn2hcRL-ztH_au8VKu- Um apontamento a meio da leitura (450ª pag.) : «Num único dia,  20 de setembro, escreveu 36 cartas, o recorde para o ano de 1806 (campanha da Prússia, já Imperador de França). Em 1806 escreveu ao todo 2679 cartas». in pag. 429 «Uma Napoleonstein (pedra de Napoleão) colocada no Landgrafenberg sobranceiro a Jena (turíngia) regista as distâncias até aos diversos locais que tiveram importante papel na vida de Napoleão. Ficamos a saber que Jena  fica a 700Kms de Paris, a 2838 do Cairo, a 707 de Marengo. a 1657 de Madrid, a 429 de Austerlitz, a 1683 de Borodino, a 503 e waterloo e a nada menos de 7626 de Santa Helena. É um poderoso memorial da energia e um homem que percorreu tais distâncias na era dos cavalos de tiro e dos veleiros, ao longo dos 17 anos que separam a primeira daquelas joradas, da última.»  Aquela gente não dormia! eram c av...

Porque é importante perpetuar a memória desse mundo? a propósito da celebração de mais um 1º de maio em 2025.

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  Resposta de Micio (Gianfranco Azzali) da Lega de Cultura di Piadena: "Ora, porque um povo sem memória, sem história, não pode existir.Não pode, mais cedo ou mais tarde, desintegra-se.....Se ouvires as crianças, parecem tontinhas porque não sabem nada do passado. Se não lhes falarmos do passado, ficarão sempre uns simplórios."   Giussepe Morandi , falecido em 14 de novembro de 2024, com 87 anos, fundou esta Liga de Cultura na sua Piadena (ITália) e foi um fotógrafo e cineasta dedicado à vida campesina e ao camponês em Itália. Esta entrevista, editada pela Casa da Achada em abril de 2025, traz-nos a sua memória da relação próxima com a Casa da Achada numa entrevista «ao Micio sobre giussepe Morandi, realizada em janeiro de 2025».

25ABRIL2025 - ALMADA CONTREIRAS NA ACHADA - dedicatória

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  A CASA DA ACHADA - CENTRO MÁRIO DIONÍSIO TODOS OS ANOS CELEBRA O 25 DE ABRIL. Neste 51º aniversário a programação INCLUI:  https://www.facebook.com/centromariodionisio/?locale=pt_PT Em 2025, faleceu um dos relevantes capitães de abril,  Carlos Almada Contreiras. Recordo aqui em sua memória o opúsculo (+- 15 páginas A4) que a Casa Da Achada editou numa sessão  «histórias da História» a 30 de abril de 2015. .. ."Nós eramos jovens oficiais na ordem dos 20, 30 anos...."" ...de mneira que fiquei aqui com estes apontamentos que cometi a audácia de não queimar antes do 25A. Se aquilo tem dado para o torto, tinha aqui uma carrada de lenha para me queimar."... ..." De facto, ao longo deste período, até praticamente ao 28 de setembro, não se fazia nada neste país, nem os ministros muitas vezes aceitavam o cargo sem falar connosco. isto foi determinante."... ..."Nós tinhamos claramente a ideia de que, um dia, logo que a operação militar acabase (e, no meu ente...

História de Portugal by Antony R. Disney - 2024 - VOL 1 - traz algo de novo?

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  A História de Portugal e do Império Português - Volume I Das origens da nação até ao fim do Antigo Regime, uma visão rigorosa do primeiro império global da História de Anthony R. Disney editor: Clube do Autor, novembro de 2024 ‧      Traz algo de novo?  Ao longo destas 427 páginas o autor revisita muito do que, atualmente, se conhece, se diz e se escreve sobre Portugal daquela época.  Sinaliza como melhores referências de Livros publicados 4 obras, as de: História de Portugal de Damião Peres (1928-1935) - 7 volumes (7229 páginas) ;  Alternar a subsecção Descrição da obra Volume 1: Introdução;  Volume 2: Primeira Época (1128-1411) ;  Volume 3: Segunda Época (1411-1557) ;  Volume 4: Segunda Época (1411-1557) ;  Volume 5: Terceira Época (155...