51 ANOS APÓS, A REVANCHE DO 25NOV! 25A sempre...

NÃO POR ACASO...surge neste ano de 2025 uma comemoração oficial, de revanche ao 25 de Abril.
E também NÃO POR ACASO os que a viveram por dentro e por fora, fazem por colocar a VERDADE à vista de Todos.
Dois Livros publicados fazem-no com clarividência e sem ressentimentos:
“Podemos afirmar, sem qualquer receio de errar, que Portugal no pós-25 de Abril nunca esteve em risco de caminhar para uma ditadura comunista. O PCP participou nos governos provisórios sempre em franca minoria, e a sua influência real na sociedade, incluindo as Forças Armadas e o MFA, era reduzida; apesar da excessiva valorização que era dada à sua disciplina e capacidade organizativa, a sua influência não era superior à do PS ou do PPD. A propaganda foi poderosa e muito ampla, utilizou todos os meios à sua disposição. Esse “papão” foi agitado com algum êxito na luta e no combate político contra o MFA e os valores de Abril, explorando o medo do desconhecido, tocando no inconsciente e no conservadorismo de muitas pessoas (…).”
e...
Editor:
Âncora Editora - Edição:
novembro de 2025
Este livro é o primeiro volume das
Memórias de Vasco Lourenço, onde se descrevem os acontecimentos que
passaram à História como O 25 de Novembro. Vasco Lourenço,
elemento fulcral nesses acontecimentos, como em todo o processo do 25 de
Abril, conta a sua história, o seu envolvimento, a sua Verdade. Ao
mesmo tempo, trata das várias versões sobre a enorme polémica que essa
data continua a provocar. Aos leitores caberá analisar, ver e decidir
sobre o que efectivamente se passou.
e, também NÃO POR ACASO, foi escolher este Texto que encontrei:
OS 25 DE ABRIS DE MÁRIO DIONÍSIO
Das suas memórias editadas pela CASADAACHADA retiro:
25.4.88 - ADENDA
"Fomos à manifestação. Muita gente, felizmente. Vamos na cabeça do cortejo, no espaço destinado à Comissão Promotora. Mas, o passo lento e, sobretudo, as paragens constantes, dão cabo de mim. Apoio-me no braço da Maria. Dum lado e do outro da Avenida, há muita gente que grita os velhos slogans: "O povo unido Jamais será vencido", "Fascismo nunca nais" , etc. Tudo gente dos 40 anos para cima e muitos por aí acima. Quando veem o Vasco Gonçalves perdem a cabeça, punhos estendidos , muitas palmas, vivas, ao que ele corresponde visivelmente emocionado, ainda convencido, para bem dele. Qunado chegamos ao Rossio, doem-me as pernas e os pés a ponto de procurarmos qualquer sítio onde sentar-me , um degrau de escada, uma saliência de montra, tudo serviria. Não Há nada. As mesas da «Suiça» estão repletas. Metemo-nos no Metro e, quando os discursos começavam (ouvimos anunciar: "Luís Irene Dias Amao. Independente") , voltamos a casa. O resto do dia passei-o num maple, de língua de fora, mais ou menos a ler. Não há dúvida. Este ano, o dos meus 71, é o início da grande descida. "
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