Campos Rodrigues e o seu curso de 1971 nos Anais. Para os anais da história naval

 




EU FUI UM DELES!  e ainda sou....porque isto de ser da Marinha fica-nos agarrado à pele, qual tatuagem persistente, e nem mesmo a morte se nos liberta. Claro, há Marinheiros e marinheiros! Leiam o caso deste Almirante cientista astrónomo que ficou com o seu nome para a eternidade como Marinheiro.
Sobre o CMN visitar: Historial – Clube Militar Naval (cmnaval.pt). Tanto que ali aprendi....!

Os Anais do Clube Militar Naval, fundados em 1870, a caminho pois dos seus 155 anos, e cuja Comissão de Redação tive a honra e o privilégio de incorporar e para os quais escrevi 4 artigos e durante 10 anos a Crónica de Educação, Formação e Treino, dedica o seu número de 07 a 12 de julho a dezembro de 2022, ao Almirante.
E, o seu curso (que incorporei em 1971), tem nele uma extensa intervenção. com 10 artigos (das pag. 282 a 374). 
A singularidade desta intervenção, de um curso nos Anais, encontra-se explicada no primeiro artigo «a propósito de uma efeméride e por causa de uma atitude». Cito:
"O ano de 2021 (em plena força da pandemia da Covid19, que fica para memória) atravessa-nos o peito, tolda-nos a vista, amplia-nos os abraços refresca-nos os neurónios e, mais que tudo, abre-nos o sorriso para os amigos que sorriem como nós, de braços abertos para a vida. Desta vez, estes 50 anos são nossos, são do Campos Rodrigues".  
Esta a primeira razão. E a segunda?
"A atitude da Escola Naval obviamente na pessoa do seu Comandante Contra -  Almirante  Mário José Simões Marques que nos surpeendeu com um arrojado e mui digno surpreendente programa de efeméride".
Ventos, marés, aventuras....
Trazem-nos à alma mater 
Em busca de novo alento
Nas futuras singraduras.
Viva a EN, Viva a Marinha, Viva Portugal
(do discurso e exortação aos cadetes por Nelson Mateus , chefe de curso).

Neste mês de fevereiro de 2024 registam-se várias manifestações e intervenções sui-generies de forças policiais no nosso País.
É oportuno trazer à colação um processo desencadeado por este curso (que tinha tido vários movimentos coletivos durante a sua permanência na EN e nomeadamente nas viagens de curso). Atenção, todos ORGÂNICOS e exemplarmente desempenhados e também sumariamente castigados. 
Pois, escrevia eu,  esse movimento do curso culminou com um requerimento individual de 43 primeiros-tenentes, em que me incluia. De teor, sempre igual, a que chamámos movimento coletivo de expressão individual ao Almirante CEMA (estava-se em janeiro de 1989)  solicitando: "por motivos particulares, ao abrigo do Artº 193º do Estatuto do Oficial da Armada, entrar no uso de de 30 dias de Licença Registada, .....". 
Foi muito badalado à época (como a minha mulher sofreu....!) com várias tiradas estilisticas na comunicação social de então. Mas, o que mais interessa e que fica deste registo foi o que escreveu sobre este assunto o chefe de curso Nelson Mateus com o magnifica conclusão sublimada em "Espírito do CR". Ler a pag. 331.

Resultado: quando se criam desafios, os objetvos crescem, a motivação sublima-se e a fasquia fica mais alta. Foi o que aconteceu aos «mancebos» do CR. Espicaçados, foram mais longe do que se lhes pedia e permitia. Porque estavam bem aparelhados, faça-se-nos (lhes) justiça. Um curso com sete almirantes (um foi CEMA) é relevante e tem muito talento dentro de si. É certo que dos 71 admitidos em 01 de setembro de 1971 concluiram 35 (alguns terminaram no curso seguinte). Abaixo a imagem do Livro de Memórias que foi obra a várias mãos e criou inovação nas comemorações dos 50 Anos de cursos da EN. E algumas histórias ali contadas ali se perfilam!










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