WHSP: Conhecimento, património e empregabilidade (05novembro 2018) - AIP/Congressos




EPALE -  

Electronic Platform for Adult Learning in Europe






Encontro

Carreiras e trajetórias profissionais: desafios e novas perspetivas”

Data: 5 de novembro

Local: Centro de Congressos de Lisboa (Praça das Indústrias, Lisboa)

WHSP: Conhecimento, património e empregabilidade

- momentos de apelo à participação de todos os participantes, organizados em workshops

Etelberto Costa (Embaixador Nacional da EPALE) e André Magrinho (Fundação AIP) – 14h30 // 16h15

CONTEXTO (para este whsp)

O mundo do trabalho está a transformar-se profundamente e a uma velocidade vertiginosa, em razão do funcionamento integrado de uma nova geração de tecnologias digitais (internet das coisas, Big Data, realidade aumentada, robótica avançada,…), ligando o mundo físico ao espaço virtual. Muda o “tempo e o modo” como pensamos, aprendemos, trabalhamos, competimos, concebemos, distribuímos e acedemos aos bens e serviços. Acresce o desafio da transição energética associada à descarbonização das economias, onde a problemática das alterações climáticas e a forma de lhes fazer face é também um tema central. Uma parte significativa dos atuais postos de trabalho poderão estar em risco com a automação. A maioria dos que permanecem irão mudar radicalmente. Novas profissões estão a emergir e muitas outras que é difícil imaginar vão surgir nas próximas décadas.

2018 é o Ano Europeu do Património Cultural, enquadrado pelos grandes objetivos da promoção da diversidade cultural, do diálogo intercultural e da coesão social e com objetivo de chamar a atenção para o papel do património no desenvolvimento social e económico e nas relações externas que a União Europeia estabelece. Este propósito remete-nos para um conceito de património que vai muito além da herança histórica de cada nação. É pois inevitável que o Ano Europeu do Património Cultural se interligue com o sentimento europeu de identidade e cultura, com raízes fundadas no conhecimento. O património cultural nas suas diferentes valências é entendido como um ativo estratégico com uma cadeia de valor muito abrangente e da maior relevância económica, social e cultural para o país. E, no contexto da digitalização generalizada da economia, colocam-se novos desafios e novas oportunidades para valorizar esse património, em que a educação e o conhecimento terão um redobrado papel instrumental. Na verdade, o Património Cultural abrange tudo o que a sociedade preserva e valoriza com o objetivo de garantir a afirmação da sua história e da sua cultura: património arquitetónico; produção intelectual; bens naturais; bens imateriais. Releva-se igualmente toda a produção e realizações associadas ao conhecimento, de natureza material e imaterial, configurando importantes ativos de base e estratégicos que afirmam e configuram trajetórias de sustentabilidade da economia e da sociedade no futuro.

E é neste conhecimento que se funda uma nova visão para a Europa que têm como horizonte temporal o ano de 2025/30 e o desejo de ver nascer um "espaço europeu de educação" que inclua: a mobilidade (como uma realidade para todos), o reconhecimento mútuo de diplomas, uma maior cooperação em matéria de desenvolvimento curricular, uma melhor aprendizagem de línguas, a promoção da aprendizagem ao longo da vida, a integração da inovação e das competências digitais na educação, o apoio aos docentes, o investimento na educação e ainda a preservação do património cultural e o desenvolvimento de um sentimento europeu de identidade e cultura (assente em valores comuns, numa educação inclusiva e na dimensão europeia do ensino).

INTERROGAÇÕES

O que devem então fazer os Estados para gerar este ajustamento? E como antecipar as qualificações necessárias no futuro, num cenário de tanta incerteza? Como preparar para o futuro se, numa realidade em constante mudança, as competências se tornam rapidamente obsoletas? Como garantir que alguém mantenha a sua condição de empregável, ao longo de toda a sua vida ativa? É preferível apostar na especialização e na preparação para um perfil profissional específico (entendido como necessário no futuro) ou preparar com competências genéricas e transversais a vários perfis profissionais, facilitando, dessa forma, a mobilidade entre profissões e tarefas?Qual vai ser o futuro do trabalho? O que vão ser as carreiras e as novas trajetórias profissionais? E, como se perspetivam estas carreiras e trajetórias na idade adulta? Como é que se vai aprender e trabalhar num contexto de digitalização generalizada da economia? Qual vai ser o espaço de intervenção da orientação numa perspetiva de empregabilidade sustentável? Que literacias e competências poderão enriquecer as carreiras na idade adulta? Como tornar a qualificação atrativa e redesenhar/gerir carreiras para públicos mais desfavorecidos? Como conciliar o imperativo de “aprender a aprender” ao longo da vida com as novas formas de trabalho? Como fazer da aprendizagem ao longo da vida um instrumento efetivo de inclusão social para todos?

Serão estas, entre outras, as questões que irão nortear o debate e a discussão deste encontro.

METODOLOGIA

Texto de projeção:

É imperativo, para as organizações e para as pessoas, renovar permanente o portefólio de qualificações e competências, fomentando uma cultura que tem como lema “aprender a aprender” ao longo da vida, um processo cada vez mais intermediado por auxiliares em interação cognitiva, à luz de um novo paradigma em que o conhecimento é o principal fator do crescimento, de competitividade e de desenvolvimento das economias e das sociedades. O conhecimento (património imaterial) - que herdámos dos nossos antepassados e que acrescemos sempre que alimentamos com novos saberes e competências - é o bem mais precioso que cada um de nós possui em termos individuais e como nação e o único que pode ajudar a Europa a enfrentar os novos desafios como os da globalização, da emergência de uma nova era industrial ou da pressão demográfica e ambiental.

Proposta 1
1º. Os moderadores explicitam o objetivo da sessão
Os participantes em número não inferior a 15 são divididos em ¾ subgrupos (selecionados aleatoriamente pelos moderadores)
2º a.Com a Frase anterior projetada pede-se resposta em 15 minutos à seguinte pergunta 
 
  • - Perante a obsolescência rápida das competências, como garantir que alguém mantenha a sua condição de empregável, ao longo de toda a sua vida ativa? Como responder à necessidade de novos perfis profissionais? O papel do estado e o papel das organizações da sociedade civil, nomeadamente empresas.

2ª b. Cada grupo escreve numa folha de papel gigante 3 a 5 Linhas de Força

3ª Os moderadores fazem rodar os grupos, nas suas mesas ou cadeiras, e pedem que acrescentem valor em mais uma Linha de Força que não esteja presente. Em não mais do que 10 minutos. O grupo pode sugerir alteração de ½ Linhas de Força do grupo anterior.

4ª Nova mudança de posições agora com 5 minutos para reverem.

5ª. Um porta voz de cada grupo aponta as Linhas de Ação a que chegaram. Os moderadores tomam boa nota e resumem partindo para Conclusões e síntese.


Proposta 2

Os moderadores explicitam o objetivo da sessão

Com a Frase projetada é colocada a pergunta:

  • - Perante a obsolescência rápida das competências, como garantir que alguém mantenha a sua condição de empregável, ao longo de toda a sua vida ativa? Como responder à necessidade de novos perfis profissionais? O papel do estado e o papel das organizações da sociedade civil, nomeadamente empresas.

Os moderadores pedem aos participantes que emitam opinião (uma ronda por Todos/as) focando em soluções e caminhos possíveis. Os moderadores anotam 3 a 5 Linhas de Ação que considerem relevantes e uma última ronda de opiniões deve ser realizada para aferir da síntese de conclusões.

ATT: necessidade de projetor na sala + Folhas de Papel grandes + canetas






 

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