NOVAS FORMAS DE FORMAR E APRENDER NUMA SOCIEDADE REVOLUCIONADA PELA WEB SURFANDO A ONDA DA ERA DIGITAL! (2014)

 

Editado para Futurália (2015) 

NOVAS FORMAS DE FORMAR E APRENDER NUMA SOCIEDADE REVOLUCIONADA PELA WEB

SURFANDO A ONDA DA ERA DIGITAL!


O debate sobre o aproveitamento do potencial das TIC na educação e formação tornou-se mais e mais vivo. Em 2013 uma nova Comunicação da Comissão Europeia sobre" Open Up Education" foi tornada pública, ecoando os compromissos assumidos na Agenda Digital. Após o lançamento do portal OPEN EDUCATION EUROPA ( http://openeducationeuropa.eu/pt) , muitas ações devem ser realizadas em 2014 e seguintes para concretizar as recomendações da UE no domínio da aprendizagem digital.

Cabe agora aos Estados-Membros a mostrar vontade política e retransmitir o impulso europeu através de políticas nacionais genuínas em sintonia com a modernização dos nossos sistemas de educação e formação.

A FUTURÀLIA dá as boas-vindas a uma mostra de casos, debates, boas práticas, exemplos que são já realidade, incentivando a inovação pedagógica, colocando o aluno/formando no centro do processo, através do suporte aprimorado de experiências e novas soluções de aprendizagem, tais como e-learning, recursos educacionais abertos, MOOCs, contextos personalizados de aprendizagem, jogos digitais e gamificação, social learning, mobile learning, enfim aprendizagem sustentada em tecnologia.

Apesar do entusiasmo coletivo sobre as oportunidades oferecidas pelas novas tecnologias para a educação/formação, várias questões-chave ainda estão pendentes. Investir na modernização dos sistemas educativos em termos de equipamentos, mas também da formação dos educadores/formadores? As tecnologias realmente apoiam e sustentam uma mudança cultural no modo como ensinamos e aprendemos na Europa? Como certificar e tornar mais acessível oportunidade de aprendizagem e padrões de qualidade? Como implementar uma abordagem abrangente, cobrindo todos os setores e níveis de educação e formação? E que contributo trazem para o diálogo intergeracional?

Quais são as competências críticas num mundo da Web 2.0? Quem são os alunos/formandos/aprendentes da web 2.0? Como capacitá-los a tirar o máximo partido da sua rede de aprendizagem? Que novos papéis são interpretados por atores de aprendizagem? Como reconhecer e validar a aprendizagem informal? E como creditá-la? Como reduzir as lacunas de competências de literacia (1 em cada 5 europeus não atinge o padrão mínimo de leitura na sua língua materna (PISA; PIAAAC; GRALE II)) e em especial da literacia social. Enfim que visão temos para a aprendizagem ao longo da vida numa era invadida pela tecnologia.

A evolução acontece e determina uma revolução nas formas de se aprender e ensinar.

Numa economia do conhecimento, o indivíduo é o criador do conhecimento, e as relações sociais são a moeda corrente. Nos dias que correm esse profissional, em especial os líderes, são os percursores da utilização das tecnologias sociais e devem reconhecê-las. Estamos numa época de “walking the talk”.

Ora, com o advento da web 2.0 e das tecnologias sociais, o campo para uma aprendizagem informal, instantânea, cresceu exponencialmente.

No final da Era Industrial o “gás” da Formação (formal) aparece com os dias contados e, apesar, dos muitos “resistentes” (hoje ameaçados como “velhos do Restelo”) a aprendizagem informal e não formal, a sustentada em tecnologia (porque esta rastreia todo o percurso individual e comete a uma certificação) irrompe como um potencial enorme de solução.

A criação de valor migrou daquilo que podemos ver (ou observar) para o intangível (casos da Google e Facebook, por exemplo).

A integração de uma prospetiva sobre o “Building The Future of Learning” é fulcral nestas iniciativas, de que a FUTURÁLIA é farol e marca o ano em termos de acontecimento, e que incluem temas de discusão e de produção/reflexão tais como:

ñlearning territories spaces; learning leaders and /or learning professionals; learningorganizations; certification/assessment/evaluation/qualification/competence; technology enhanced learning; Learning with technology in the future; Learning opportunities in online networks and communities; use of social media in tertiary education to support innovation and inclusion; new ways to learn new skills for future jobs.

A comissão europeia já iniciou a navegação rumo ao novo paradigma? Formalmente sim, com o seu novo portal Open Education Europa (http://openeducationeuropa.eu/en) que vem substituir o histórico elearningeuropa.info.

Nele se acolherão recursos educativos e formativos que podem ser explorados e usados por qualquer pessoa ou operador de educação/formação, bem como servirá de repositório para os resultados e produtos de diversos projetos (uma antiga exigência), carreados de forma maciça de que o sinal talvez mais importante e evidente é a iniciativa Open Up Education anunciada neste Verão de 2013 e liderada na comisssão europeia (DGEAC) por uma portuguesa.(Ana Carla Pereira).

Etelberto Costa

17janeiro2014



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