Saudável e prestável! “estória” de um navegador nas batalhas da Covid19

PRAÇA DAS REDES

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As escolas (em sentido lato) vão fechar! Foi logo a 12 de março 2020 que se percebeu o movimento premonitório de muitos pais e agentes do conhecimento (que não só professores e formadores). Prolongou-se afinal por mais de 60 dias e ainda hoje, chegados a junho, se está numa de, sim, mas talvez....

Escrevo que agora cada um deve assumir o patamar de risco em que quer estar....numa iniciativa de massas ou numa reunião de 6 pessoas. Há para todos os gostos!

Numa posição profissional privilegiada, porque sem compromissos ou agendas e livre para me dedicar ao que gosto, optei pelo saudável e prestável!

Já que tinha ficado confinado e estou no limiar da idade de “pessoa de risco” a prioridade pessoal e familiar era óbvia: ficar saudável. Nesse pressuposto poderia ser prestável ao movimento que se iria gerar, naturalmente, de manter a aprendizagem possível. O primeiro passo foi bem percebido por todos/as: abrir canais de comunicação entre alunos/formandos e professores/formadores. Neste movimento procurei ser prestável no grupo ad-hoc criado no facebook “E-Learning apoio” (hoje com 29.000 membros) e partilhar pensamentos e experiências no #eagoraead (https://eagoraead.wixsite.com/ensinaradistancia ) dos profs. da Uab António Teixeira e José Mota.

Produzir opinião, apontar experiências, sublinhar práticas com resultados, indicar produtos e casos. Colaborar nas tomadas de posição e na missão da plataforma europeia da ALV (http://lllplatform.eu/).

Num destes, animei à criação de um grupo ad-hoc para se traduzir o primeiro manual editado pela Unesco (https://iite.unesco.org/news/handbook-on-facilitating-flexible-learning-during-educational-disruption/) sobre a experiência chinesa de EaD já em situação de pandemia. Podem encontrá-lo na Praça das Redes do Carlos «manual de apoio à aprendizagem flexível”. Um trabalho colaborativo que juntou num objetivo comum mais de 15 profissionais do conhecimento que vão desde os que trabalham com a infância aos de ensino superior passando pela educação de adultos. Uma comunidade que continua a funcionar e reunir trocando práticas e ideias. Podem ler sobre isto o artigo “A necessidade aguça o engenho, o trabalho em rede faz o resto” (http://pracadasredes.caixademitos.com/2020/04/29/a-necessidade-aguca-o-engenho-o-trabalho-em-rede-faz-o-resto/). Quando o trabalho é feito a várias mãos e resulta, fica-se muito mais feliz.

E ler, ler muito e partilhar ideias. Olhem esta que me chegou no dia em que escrevo:

Reopening School: What it Might Look Like by Jennifer GonzalezCult of Pedagogy, May 25, 2020
Commentary by Stephen Downes

Em que a autora aflora a questão óbvia: o que se produziu em emergência Covid19 não é de deitar fora, porque representa muito de trabalho, suor e aprendizagem feita de fazer. Não! É semente que fica e que serve como “backup” mas também para fazer o caminho inverso de se colocar ao serviço do ensino presencial num percurso que tem sido feito de paralelas e que muito ganhará se for feito de confluência e colaboração!

Etelberto Costa, junho 2020

EU LLLPlatform pool of experts

etelbertocosta@gmail.com

(Texto escrito para Praça ds Redes a pedido de  Carlos Ribeiro)

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