Novas formas de ensinar e aprender

Numa economia do conhecimento, o indivíduo é o criador do conhecimento, e as relações sociais são a moeda corrente. Nos dias que correm esse profissional, em especial os líderes, são os percursores da utilização das tecnologias sociais e devem reconhecê-las. Estamos numa época de “walking the talk”.




Ora com o advento da web 2.0 e das tecnologias sociais o campo para uma aprendizagem informal, instantânea, cresceu exponencialmente. Existe uma grande oportunidade de se refrescar o orçamento da Formação, poupando muito dinheiro (“Value your Money” afirmou-se no Encontro Nacional da APG de 2010) e retirando maiores vantagens nas competências. Claro que é preciso passar por cima do “campo de urtigas” e aceitar que pode haver “ervas daninhas que danifiquem o nosso belo relvado verde”. Mas não é assim na aprendizagem formal e em especial quando ela é feita em sala? Qual o Líder que está satisfeito com os resultados da Educação/Formação que se tem feito?



Os Formadores & Coaches APG aportam a esta visão e estão empenhados nesta transformação de paradigma, como nunca antes enfrentámos: abandonar o egocentrismo da Formação centrada no Formador, para uma Aprendizagem focada no sujeito aprendente. Sair do espartilho regulador (e regulamentador) que exige cumprir a Formação pela obrigatoriedade, quando o que se precisa é agir pela necessidade e interesse.



No final da Era Industrial o “gás” da Formação (formal) aparece com os dias contados e, apesar, dos muitos “resistentes” (Hoje ameaçados como “velhos do Restelo”) a aprendizagem informal e não formal, muito claramente a que é sustentada em tecnologia (porque esta rastreia todo o percurso individual e comete a uma certificação).



A criação de valor migrou daquilo que podemos ver (ou observar) para o intangível (casos da Google e Facebook, por exemplo).





O PAPEL DOS LIDERES DA APRENDIZAGEM

A Tarefa dos líderes da aprendizagem (designação que preferimos à de gestores de formação) está a tornar-se num inferno, na transição das organizações da Era Industrial (centrados no “mindset” da lógica, da certeza, das fronteiras bem definidas….) para uma Era do Conhecimento, em que impera a “gestalt” da Rede (centrada na interacção, na auto-regulação, na incerteza, na autonomia, em ilimitado potencial transfronteiriço…).



O que pode fazer um Líder da aprendizagem para ter decisões sustentadas num ambiente de expansão contínua do trabalho em rede, que flui de forma cada vez mais rápida, de modo a delegar poderes nos seus membros, produzindo impactos inesperados e em formas não prevista? O que fazer?



Etelberto Costa

Lisboa, 09 de outubro 2011

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