Redes Sociais e de Conhecimento

É sabido que criar territórios de partilha de novos conhecimentos conduz à inovação.

Um tipo específico de aprendizagem em rede (ConnectLearning), que se baseia no conectivismo (Siemens, 2006) e no construtivismo, e as abordagens de aprendizagem situacional, estão a fazer mudar os cenários de aprendizagem. A ênfase está a migrar para os contextos e ambientes.
O que já se sabe, contudo, é que é possível, até desejável, alavancar o poder da aprendizagem informal para se alcançarem resultados que podem ser efectivamente medidos.
Em Portugal, nos últimos dois anos a utilização das Redes Sociais massificou-se (situamos este epifenómeno em Maio de 2009) , e sites como o Facebook, passaram de “espaços exclusivos dos jovens” para um “espaços de presença incontornável” para profissionais e empresas.
Um dos principais desafios para os líderes do séc. XXI é criarem “fábricas” de ideias. (Luísa António. Cegoc, 2011)
Pode acrescentar-se a estes aspectos um sétimo: a lealdade. Segundo Teresa Salis (INA, 2011) …”deve-se lembrar a propósito a expressão inglesa ROL – Return on Loyalty que surge como provocação à conhecida ROI – Return on Investment”.
Muitos lideres e gestores estão na encruzilhada (como se houvesse alternativa para o desenrolar da História perante os nossos olhos). Alguns optaram pelo caminho mais fácil: - proibir! Outros, experimentam, ensaiam e envolvem equipas de trabalho retirando daí dividendos e vantagens.
Alguns lideres da opinião nacional tomam posição frontalmente contra (vendo ameaçados os seus privilégios de detentores e influenciadores da verdade).”enquanto posso, permitam-me um desabafo: este mundo, esta irresistível vida em rede, é uma sociedade mentalmente doente, que não leva a um mundo melhor. Não torna os povos mais bem governados, as sociedades mais justas ou a democracia mais limpa. Dizem que as redes sociais até ajudaram a derrubar ditaduras árabes e pode ser que sim, da mesma maneira que ajudam a derrubar tudo o resto, incluindo regras de vida em sociedade e direitos individuais.....Mas ninguém me convence que seja saudável.” MSTavares- Jornal Expresso-caderno pp- 28 de Maio.
Hoje em dia, a eficiência organizacional é definida pelo trabalho colaborativo em rede, num ambiente social também ele predominantemente dominado pelas redes.
As trocas de saberes e experiências (de informação e conhecimento, afinal) é o que faz os cérebros humanos reagirem a propósito, estimulando a imaginação para o impulso de resposta pertinente (inovação).
Posto isto, ousemos, na oportunidade que o mundo novo da web 3.0 e da iCloud nos abrem.
Lisboa, outubro 2011

Etelberto Costa

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